quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O CARNAVAL NOSSO DE CADA DIA


Meu nível de glicose subiu depois que li meu último texto "Bom dia pra vocês". Moça melosa e carente essa!

Mas costuma ser assim quando uma história termina (por mais curta que seja). É preciso abrir o coração para receber apoio e blábláblá - estou ficando repetitiva.

Quanto ao Carnaval, ainda não sei o que fazer, mas acho que vou recusar o convite pra Ouro Preto.

Estive lá em janeiro de 1998, com meu então namorado. Não explorei a cidade tanto quanto gostaria, mas adorei sua estética, seu clima, suas raízes.  Esse lugar tem fama de ter dos melhores Carnavais do Brasil, e deve ser mesmo: esse esquema de ficar em república de estudantes é perfeito, só que  depois de cursar duas faculdades e viver intensamente esse esquema de dormir mal e beber bem, não sei se ainda tenho o pique pra isso.   

É engraçado: adoro beber e adoro beijar (não nessa ordem), mas simplesmente não vejo muita graça em ter essas duas coisas à vontade durante quatro dias, vinte e quatro horas.

Tudo tão facilitado assim perde a graça. E o mistério? E a procura? E os percalços no meio do caminho?

Os foliões que me desculpem, mas às vezes  acho o Carnaval coisa de gente reprimida. ( da mesma forma que algumas baladas, que chegam  a me deprimir)

Eu não preciso de desculpa pra agarrar alguém, desde que role um clima dos bons, assim como não preciso de uma super razão para tomar umas, se estiver a fim (e puder, claro)

E no  Carnaval, para a mulher, há uma desvantagem: os caras se acham no direito de chegar chegando e pesando, com todas as suas mãos. Resultado: até aquele que pode (e deve) ser interessante e gente fina, vira um babaca.

Então talvez eu apenas tome uma cerveja com meus amigos, minha família e  minha princesa na beira da piscina e deixe para viajar num feriado menos óbvio, para um destino menos óbvio. E sozinha, de preferência.

Porque um "Carnaval" assim tem tudo para ser muito melhor.

2 comentários:

  1. Isso resume o que eu costumo dizer sobre algumas baladas, festas, comemorações e afins. Até o Kevin James (que eu aaaamo), passaria despercebido aos meu olhos, por que eles têm a tendência a ficarem idiotas sob influência de bebida demais, mulheres demais, tempo demais e amigos demais... Sou a mulher dos extremos: Moderninha pra algumas coisas e tradicional em outros. Esse é um deles. Chegar chegando com a mão na bunda, não dá!

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