sábado, 1 de dezembro de 2012

DEZEMBRO


Mês de festas, inclusive aniversário!!!!!!!!!!!!!! Eba!!!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Ainda não estou no pique de escrever sobre isso, mas preciso dizer que não estou mais grávida.
Acontece, e aconteceu comigo.
Mas, como eu disse por aí, eu e meu namorido estamos mais unidos que nunca e com planos de aumentar a família num futuro próximo.
Beijos para todos.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

G R A V I D E Z



 É preciso esclarecer que, quando falei aqui da "pior tpm de todos os tempos" (http://www.cafecomcarla.blogspot.com.br/2012/09/tpm-e-terapia.html), já estava grávida e não sabia. Já eram os famosos hormônios dando o ar da graça.
 
Quem espera um post açucarado vai se decepcionar. Estou na décima semana, suficientemente insana e intolerante, como os hormônios teimam em me deixar. Coisas que antes não me incomodavam, agora me incomodam. E o que sempre me incomodou agora me deixa histérica. A única pessoa com a qual tenho paciência é a minha filha de sete anos. (a natureza é mesmo sábia).
 
Talvez eu precise conversar com grávidas que já se perceberam felizes e passam por um momento de serenidade. Ainda não é o meu caso. Apesar dos esforços do meu dedicado namorido, ainda me debato entre tantas mudanças, preocupações e perdas iniciais.
 
Sei que a única maneira de passar por isso é viver um dia de cada vez, com seus altos e baixos. Não é fácil se manter positiva e controlar a mente, que teima em divagar  sobre todos os problemas imagináveis ( e inimagináveis) que terão de ser enfrentados a seu tempo.  
 
Nada me resta a não ser respirar fundo toda vez que alguém me dá um conselho não solicitado, as coisas não saem como o planejado ou me deparo no facebook com alguma foto do meu futuro marido com a ex namorada. (incrível como pequenas coisas adquirem grandes proporções nessa fase)
 
Pronto, falei. Agora posso me concentrar no bebê e começar a ver o lado positivo das coisas. 

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Às vezes tenho vontade de excluir meu blog antigo. É estranho ler sobre emoções passadas sobre fatos passados, e sempre com aquela exposição básica. (quem acha que me exponho nesse blog não viu nada). Mas meu apego às recordações escritas ainda não me deixou fazer isso. Por mais que seja estranho, é também interessante ler sobre o passado com um novo olhar, uma nova perspectiva. Fora que sempre é possível encontrar algum tesouro, como esse poema que meu tio escreveu pra mim quando eu era criança e eu acabei postando lá:

POEMA DO MEU TIO MARCELO
Gosto da maneira como você me chama

De como você me olha

Eu sei que você gosta de mim

Tua ternura me faz calar

Paro, te olho, te abraço

Te adoro menininha

Por favor não durma neném

Não cresça, não fale

Fique sempre pequena

E nunca repare a tristeza do mundo

a maldade nas pessoas

e o ódio que aparece em tudo

sábado, 22 de setembro de 2012

TPM E TERAPIA

Não sei bem o quanto contribuí pra isso (muito café? muita cerveja?), mas tô encarando uma das piores TPMs da minha vida.

Por mais patético que possa parecer, o que tem afastado os maus pensamentos que me dominam nesse período é focar na festa da Gabi, que será daqui a duas semanas.

Me faz bem pensar em brigadeiros (vide foto) e bexigas numa época em que odeio até (ou seria melhor dizer principalmente?) aqueles que amo.

Não funciona para mim o verbo DEFLACIONAR que o Selton Melo usou no programa SAIA JUSTA essa semana quando falou sobre terapia (a dele) e "Terapia" (a nova série do GNT). Quando alguma coisa  me incomoda eu não consigo minimizá-la, faço o oposto: inflaciono-a ao extremo, até cansar. Achei engraçado a Mônica Waldvogel dizendo que adoraria ser uma "Drama Queen", pois o que eu quero é exatamente o contrário: parar com o drama na minha vida.

É claro que muitas vezes só se consegue isso com ajuda profissional. A famosa terapia. Aliás, "terapia" foi o tema do programa. Muito se falou sobre o novo filme da Mary Streep ("Um Divã para dois", que ainda não assisti) e sobre a nova série que começa no GNT dia 1º de outubro, dirigida pelo Selton, "Seção de Terapia", que estou louca para assistir.
 
Aliás, falando em Selton Melo, outra coisa que melhorou o meu humor esses dias foi saber que "O Palhaço" foi escolhido para representar o Brasil na disputa pelo Oscar 2013.  Delicadeza. É o que esse filme mais tem, e é tudo o que a gente precisa em dias de TPM.

sábado, 11 de agosto de 2012

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE EX

 Perfeito esse texto do Carpinejar sobre "ex".
Quem nunca terminou uma relação? Nunca é fácil, mas faz parte


Ex é ver realizado aquilo que você desconfiava. Ele sairá justamente com AQUELA que gerou a briga por ciúme.

— Ex é desagradável como uma parcela a pagar do celular que foi roubado de você.
 
— Ex é como chocolate derretido. Não tem como colocar de novo na embalagem.

— Ex é atravessar o Natal enquanto o mundo já comemora a Páscoa.
— Ex é sentir pontada ao entrar no Facebook, no Twitter e no próprio email.
— Ex é um vírus que compromete seu computador. Perderá os álbuns na web, já que inventou de tirar a maior parte das fotos com os rostos colados.

— Ex é quando o "tudo bem?" deixa de ser um cumprimento para realmente soar como uma pergunta.
— Ex é informar para metade da cidade onde está ele. Por uns dois meses, você ainda será confundida como porta-voz do casal.
— Ex é uma memória atrasada. Descobrirá as sacanagens dele com a separação, pois os conhecidos e familiares não tinham coragem de contar.
— Ex é fantasma. Você escuta sua respiração e não pode mais responder com beijo.
— Ex se torna o mais simpáticos dos seres com o fim do namoro. Não esqueça: ele está fingindo. Mas tanto faz, vai doer igual.
— Ex é repetir detalhes e palavras da despedida, mudando a ordem das frases e testando se havia alguma esperança do final ser diferente.
— Ex é desistir do futuro, viver no passado e desconhecer o presente.
— Ex é pensar pela primeira vez numa viagem longa para uma região remota em um trabalho voluntário.
— Ex é melhorar as amizades e piorar a relação com os pais e irmãos.
— Ex é ter saudade de si. E raiva de qualquer outro aborrecimento menor.
— Ex é sempre encontrar algo dele perdido em suas coisas, é sempre procurar algo seu que deve estar nas coisas dele.
— Ex é uma faxina obrigatória.
— Ex é emagrecer em uma semana os quatro quilos que tentou durante o relacionamento inteiro.
— Ex é reaver todas as dúvidas antigas que estavam escondidas debaixo da certeza da relação.
— Ex é voltar a se perguntar: Será que sou bonita? Será que sou inteligente? Será que beijo bem?
— Ex é nascer sozinha depois de morrer a dois.

Publicado na revista Capricho
Edição Número 1154 P. 90
29 de julho de 2012
Caricatura de Ramon Muniz


 

sábado, 19 de maio de 2012

ENSAIO



Fiz um ensaio sensual e recomendo para todas as mulheres.

Nem que seja pra não mostrar pra ninguém.

Por enquanto essa é a única foto publicável.

Feita, aliás, especialmente para este blog.

domingo, 29 de abril de 2012

terça-feira, 17 de abril de 2012

CURTINHAS


Você precisa malhar tanto?
É o meu trabalho!
É que às vezes eu me sinto transando com o "Coisa" do Quarteto Fantástico!

(...)

Onde eu te busco?
Tô namorando!
Onde e que horas?
Agora é oficial, tô namorando!
Eu também tô namorando. Só vou te buscar!
Sei, sei...

(...)

Puta que pariu, sacanagem, tô com ciúmes!
Benvindo ao clube.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

RESSENTIMENTO

s.m. Mágoa que se guarda de uma ofensa; rancor.

Lembrança de algo desagradável

sentimento de desprazer ou indignação em relação a algum ato ou comentário insultuoso ou injurioso

segunda-feira, 9 de abril de 2012

E É SÓ O COMEÇO


Uma delicía essa sensação de que tudo está se encaixando.

Impressionante como as coisas fluem quando a gente encontra a pessoa certa.

E estamos apenas começando. Começando bem.

Te amo.

terça-feira, 3 de abril de 2012

(IN) FIDELIDADE



Ser ou não ser fiel, eis a questão.
Melhor mesmo é cortar a tentação pela raiz. Não dar brecha.Quanto mais você avança, mais difícil fica recuar.
Começa devagar: você se sente atraída por alguém e dá umas olhadinhas inocentes. (afinal, não está morta, e olhar não tira pedaço).
Mas a situação se instala quando ele - aquela areia toda que você julgava não caber no seu caminhãozinho -
começa a olhar você também.
Tudo bem, tudo inocente, você pensa. Será mesmo?
Porque é provável que os "olhares inocentes" continuem, e sem se dar conta, vocês já estão sorrindo, se cumprimentando, jogando charme um para o outro.
A tendência é que comecem a fantasiar. Como seria o beijo? O sexo?
Começa a fantasia, começa a complicação.
Sabe aquela história de que tudo começa com o pensamento?
Taí a mais pura verdade, porque da fantasia para a cama é um passo.
Basta uma oportunidade. Um café, uma festa, um esbarrão na academia que seja.
E se ele for daqueles atirados, ou (pior) insistentes, daqueles galinhas que adoram um desafio, tipo conquistar uma mulher comprometida, aí eu quero ver.
O circo pode pegar fogo se você estiver entediada ou insatisfeita no seu relacionamento. Se estiver carente, vulnerável, naqueles dias em que não tem certeza de nada, nem de seus sentimentos, aliás, principalmente de seus sentimentos. Você quer dar uma voltinha, só para espairecer. Quer uma emoção, uma adrenalina, uma "chacoalhada". E aquele olhar dele "quero você agora" promete.
Mas a verdade é que convém respirar fundo e colocar tudo na balança, porque a conta chega e costuma ser alta, muito alta.
Por isso, melhor mesmo é cortar a tentação pela raiz. Não dar brecha.Quanto mais você avança, mais difícil fica recuar.
Às vezes é melhor não arriscar.

quinta-feira, 29 de março de 2012

SEM PALAVRAS!


Nada descreve melhor meu estado de espírito de hoje como o famoso verso  "mente quieta, espinha ereta e coração tranquilo"

Dá um belo texto. Mas não hoje!

sábado, 24 de março de 2012

KEEP CALM AND BLOG ON!


Pensando seriamente em adquirir a "Keep calm and blog on".

"Apenas" minha filosofia de vida!


terça-feira, 20 de março de 2012

NOCIVO ROMANTISMO




Numa entrevista em que a Malu Mader  falava de seu relacionamento com o Tony Belotto, ela confessou que num primeiro momento, lamentou intimamente o fato dele já ter sido pai, porque queria ser a primeira mulher a lhe dar um filho. E completou: "Percebi como o romantismo, às vezes, pode ser nocivo."

Gosto de entrevistas. Quando o entrevistado não é um político que só sabe falar bem de si mesmo (porque eles estão SEMPRE em campanha, é impressionante) acaba revelando, em algum momento, seu lado humano. 

Nesse tempo de tantas exigências sociais, é um alívio perceber que sim, somos TODOS humanos (até os políticos, quem diria).

Mas voltando ao romantismo e aos tempos de romantismo, vivi muitas situações que me levam a concordar: sim, o romantismo pode ser nocivo.

Já lamentei o fato de meu (então) namorado ser pai. Também senti vontade de ser a primeira mulher a lhe dar um filho. (agora que sou mãe não consigo ver sentido nesse "desejo romântico")

Houve um tempo em que, quando eu conhecia um homem que julgava ser "o cara" (o homem da minha vida, já que é pra ser romântica) eu lamentava (intimamente, que fique bem claro) não ser mais virgem. Eu pensava "ah, que pena que não me guardei para esse `ser especial`...".

E já que estamos no túnel do tempo, lá pelos meus dezesseis anos, eu quase desejei viver no tempo da ditadura. Hoje morrer torturada nas mãos dos militares, ainda que por uma boa causa, não me parece uma boa idéia.

Por outro lado, devo ser justa e confessar que as paixões platônicas nunca me  seduziram, e  que, por mais que gostasse de ler, não consegui  terminar "Os sofrimentos do Jovem Werther", tampouco sentir compaixão, nem por um minuto, pelo personagem. Ainda acho difícil acreditar que o livro tenha levado jovens ao suicídio. OK, eram outros tempos. Mas também  não posso nem ouvir falar na "Saga Crepúsculo", muito menos entender como as adolescentes querem um namorado branquelo bebedor de sangue, a lhes salvar de problemas criados única e exclusivamente.... por ele.

Tudo bem. Talvez eu não seja romântica daquelas retardadas, que esperam a chegada do príncipe, de preferência num carro importado (afinal, já passei dos trinta, e faz tempo) Mas, ainda voltando ao passado, eu me pergunto: quando esse meu "romantismo" foi saudável, ou na melhor das hipóteses, construtivo?

Tive dois namorados poetas. Dos bons. Com o segundo, eu até me casei. Em ambos os casos, as lindas poesias não sobreviveram, literalmente, ao fim do relacionamento. No primeiro, foram rasgadas por mim. No segundo, rasgadas por ele. Não sobrou um poeminha sequer pra contar a história, ou as histórias.

Quero deixar bem claro que gosto de poesias. Elas me consolam, me alimentam, me salvam da minha própria mediocridade. A questão não é a poesia em si, mas o romantismo que procuramos nos relacionamentos amorosos. Muitas vezes nós, mulheres, procuramos "um homem romântico". Mas o que é um homem romântico, afinal?

O psicopata com quem eu me relacionei foi o mais romântico dos homens. Falava que me amava duzentas vezes por dia, em meio a lágrimas, emails e torpedos. Eu disse duzentas? Talvez quinhentas. Fazia tudo que eu queria na hora que eu queria. Não tinha vida própria. Eu sentia até culpa quando me sentia sufocada, tamanha devoção. Tudo fingimento, claro. Como é fácil conquistar uma mulher quando não se está apaixonado por ela. É só dizer tudo o que ela quer ouvir e fingir taquicardia quando a vir. Fica mais fácil se a "vítima" estiver vulnerável. E tiver tendências românticas.

E se a gente parar pra pensar em quantos relacionamentos destrutivos-complicados- inventados, só para  ocupar o tempo, escapar da rotina, fugir dos problemas ( fugir de um e arrumar mais dez, diga-se), quer cortar os pulsos. Melhor nem falar.
Os homens devem levar alguma vantagem nesse quesito, porque não inventam amores e dramas da mesma maneira que nós, mulheres. Eles são mais práticos. Que delícia, um homem prático. Que entende o mapa,  abastece o carro, reserva o hotel. Um homem que trabalha (só quem namorou um irresponsável vai entender o quanto isso é fundamental), que gosta de futebol, números e tecnologia. 

Talvez ele não diga "eu te amo" (se bem que às vezes NADA substitui um "eu te amo"),  mas traz chocolates quando você está na TPM, acerta o tamanho da lingerie, presta atenção no que você diz.
Ele não escreve poemas, mas está sempre presente, telefona, abre a porta do carro, faz gracinha pra sua filha, conversa com a sua mãe,  apresenta você aos amigos.

Um verdadeiro romance se constrói com atitudes, e de ambas as partes. Atenção, atitude, gentileza. Taí o verdadeiro romantismo. Ah, e flores, que sempre ajudam. 

quarta-feira, 14 de março de 2012

terça-feira, 13 de março de 2012

Eu olho, ele olha.

E olho, e ele olha.

Olho mais, ele olha mais.

E olho mais, e ele olha mais.

Sorrio, ele sorri.

Falo "oi", ele fala "oi".

Agora é só esperar.

FALTAM SEIS DIAS

sábado, 3 de março de 2012

Ainda sobre "eu te amo"

"eu te amo, mas quero viver sozinha
eu não te amo, mas preciso dormir com alguém

eu te amo, mas sonho em ter outros homens
eu não te amo, mas quero ter um filho

eu  te amo, mas não posso prometer nada
eu não te amo, mas prefiro jantar acompanhada

eu te amo, mas preciso fazer uma viagem
eu não te amo, mas me cobram uma companhia

eu te amo, mas não sei amar
eu não te amo, mas queria"

Martha Medeiros: sempre ela, a me salvar de mim mesma.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

NEM TODOS DIZEM "EU TE AMO"



Deveria ser fácil dizer essas três palavrinhas mágicas.
Está com vontade de dizer? Diz: "Eu te amo".
Diz olhando nos olhos, diz baixinho no ouvido, diz, repetidamente, até que os mais inseguros e/ou carentes captem a mensagem: EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO.

Como naquela cena (inesquecível) do filme "Gênio Indomável", em que o terapeuta (Robin Wilians) repete ao paciente (Matt Damon) não um "eu te amo", mas um "it is not your fault" (não é sua culpa), até que ele entenda, aceite,assimile, interiorize: "não é culpa sua, não é culpa sua,não é culpa sua. Você foi uma vítima e eles (que lhe fizeram tudo isso) que se fodam". ELES QUE SE FODAM. Existe algo mais libertador do que "eles que se fodam"?
Não tem como não se emocionar com a catarse do personagem principal, que termina a cena chorando nos braços do terapeuta. Dá pra se colocar no lugar dele: "Então é assim, não é culpa minha, eu não sou aquele monstro que julgava ser? Posso parar de me punir, de fugir das coisas boas por achar que não mereço? Posso me entregar, amar, correr o risco de ser amado?"


Voltando ao "eu te amo" para o ouvinte carente ou inseguro: "Então é assim, você me ama? Jura, tem certeza? Diz que me ama! Repete!"
Repete.
Adoro a facilidade com que os americanos dizem" eu te amo". Dizem para um amigo, dizem para o filho, dizem para o amante, dizem no final do email, encerram escrevendo "love" antes da assinatura. A minha ficaria assim: "Love, Carla".
Podem dizer que a expressão ficou banalizada, que falar é fácil, que são apenas palavras, que pode não significar nada.
Ainda assim eu gosto. A propósito: Amo você, que lê esse texto.
Nunca esqueço a cara de surpreso de um amigo australiano, quando, ao nos despedirmos, soltei um espontâneo: "I love you" no seu ouvido. Foi aí que eu descobri que essa mania de "love" era só dos americanos. Ele falava inglês, mas não era americano e não deve ter entendido nada.

Falo "eu te amo" também para algumas amigas e alguns amigos. Falei recentemente para alguém com quem tinha uma relação de amor e ódio no trabalho. Ok, devo confessar que esse último teve ares de cantada. Um "eu te amo" usado para fins menos nobres.
Segundas intenções à parte, nada melhor que dizer "eu te amo" para um filho. Ou melhor, ouvir "eu te amo" de um filho.
O "eu te amo" mais libertador e mais sincero da minha vida foi o que eu disse para o meu pai antes dele partir. Foi a última coisa que ele ouviu de mim. Tenho orgulho desse momento bonito que vivemos.
Já dizer "eu te amo" , pela primeira vez, a alguém com quem você se relaciona amorosamente pode ser complicado. Como faz?
Você abre o peito e diz, ou espera ele dizer?
Você espera uma ocasião especial?
Você se prepara psicologicamente para uma resposta (ou reação) que não seja a esperada?
Você pensa antes de falar?
Mas esse não é o tipo da coisa em que NÃO se pensa antes de falar?
Hoje, mais do que nunca, eu admiro os homens que tiveram a coragem de me dizer "eu te amo" sem saber se eram correspondidos. (Eu me refiro aos que foram sinceros, naturalmente)
Porque não é fácil: quem diz "eu te amo" nessa situação pode até se sentir bem (e liberto) por ter expressado seus sentimentos, no melhor estilo "livre, leve e solto, mas é mais provável que depois de se expor, o sentimento seja de insegurança e vulnerabilidade, principalmente se a reação do amado não for a esperada.
Mas como saber?
Só dizendo.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

ELA QUASE DEU PRA ELE

Num dia de carência, ela quase deu pra ele.
Quase deu porque queria dar. Quase deu porque teve um dia difícil.
Quase deu porque estava carente e sendo deliberadamente ignorada pelo seu (então) ficante.
Quase deu porque era sexta feira, porque estava calor, porque o dia havia sido estressante.
Quase deu porque precisava de atenção e sabia que ele a desejava.
Quase deu porque estava cansada, estressada e mesmo assim, com tesão.

Tesão por quem, afinal? Por ele?
Por um momento ela achou que sim.

E  - do nada  - o convidou para uma cerveja.
E conversaram, riram e beberam.
E conversaram, riram , beberam e se beijaram.
Conversaram porque ela tinha assunto, riram porque ela estava de bom humor, beberam porque ela queria relaxar e se beijaram porque ela queria dar. Dar pra ele.
É, ela quase deu pra ele.

Quase deu, mas parou no meio do caminho.
Parou porque ele tomava cerveja como quem toma remédio, fazendo careta.
Parou porque ele não tinha visto nenhum dos filmes que ela citara.
Parou porque, na ânsia de agradá-la, ele perdia a personalidade.
Parou porque, mesmo de bom humor e com cerveja na cabeça, ela não conseguia achá-lo divertido.
Parou porque, mesmo tarada, carente e no período fértil, ela já não sabia se devia dar pra ele.
Parou principalmente por causa das piadas que ele contava.

Hoje, quando o encontra e ele conta mais uma piada sem graça tudo que ela consegue pensar é "ainda bem que eu não dei pra ele".
Mas pensa também que se o encontrasse numa sexta feira de muito calor, se estivesse tarada, estressada, carente, se ele não contasse nenhuma, mas NENHUMA piada meeesmo...quem sabe???

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

UM DIA, PARTE DOIS


Um Dia


Titulo Original: One Day

Gênero: Comédia e Romance

Duração: 107 min.

Origem: Estados Unidos

Estreia: 02 de Dezembro de 2011

Direção: Lone Scherfig

Roteiro: David Nicholls

Distribuidora: Paramount Pictures

Censura: 12 anos

Ano: 2011


SINOPSE

Depois de um dia juntos – 15 de julho de 1988, data da formatura da faculdade – Emma Morley (Anne Hathaway) e Dexter Mayhew (Jim Sturgess) iniciam uma amizade que durará a vida toda. Ela é uma menina de classe operária cheia de princípios e ambição que sonha em tornar o mundo um lugar melhor. Ele é um conquistadorrico que sonha que o mundo será o seu playground.

Nas duas décadas que se seguem, momentos-chaves de seu relacionamento são vividos em diversos dias 15 de julho da vida dos dois. Juntos ou separados, vemos Dexe em ao longo de sua amizade e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risadas e lágrimas. Mas, em algum ponto dessa jornada, eles percebem que aquilo que buscam e desejam estava lá o tempo todo. Com a revelação do verdadeiro significado daquele dia de 1988, eles aceitam a natureza do amor e da própria vida.

...

Ainda não sei dizer se gostei do filme. Isso porque não consigo, nem por um minuto,  desvinculá-lo do livro. E é claro que o livro é infinitamente melhor. Em que pese a fidelidade do roteiro (pudera: foi feito pelo próprio autor da história), não dá pra comparar. 

A escolha dos atores me parece acertada (Anne Hathaway está perfeita no papel de "operária idealista" (até consegue não ficar deslumbrante no filme) e Jim Sturgess também convence no papel de "conquistador  bom vivant."  

Mas só o livro consegue fazer com que os personagens, de tão bem construídos, permaneçam na memória do leitor como velhos conhecidos. E que a gente torça, desde a primeira página, para que fiquem juntos.

O filme provoca isso? Não sei. Preciso perguntar para alguém que assistiu o filme e não leu o livro. E que esteja disposto a me contar.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

ESPERANDO



Alguma coisa lhe dizia que valia a pena esperar por ele. Paciência nunca foi seu forte, mas ela seguiu esperando, sob o olhar reprovador dos incrédulos.

Às vezes ela se sentia tão idiota quanto uma mocinha da novela das nove. Aquela esperança, aquela ingenuidade patética que não combinava, absolutamente, com sua idade e experiência de vida. Afinal, essa espera se baseava em quê, exatamente? O que diferenciava esse homem dos últimos com os quais ela se relacionara?

Eram  homens interessantes, mas não estavam apaixonados por ela. Tratavam-a bem, o sexo era bom (às vezes muito bom), mas faltava envolvimento de ambas as partes. Parece até que estava combinado implicitamente: "Vamos até aqui. Dessa linha ninguém passa".

Mas ele, ELE....ela o considerou especial desde a primeira vez que o viu. E que trocaram poucas palavras. E que conversaram. E que conversaram muuuuuito. E que se beijaram. E que foram ao cinema. E que tomaram cerveja. E que .........  

Várias vezes ela se sentiu não correspondida. Várias vezes ela pensou em desistir, aliás, ela desistiu. Estava em vias de continuar aquela relação superficial. Aquela relação que lhe proporcionava uma segurança estranha, a de saber que nunca seria aprofundada. Basicamente, ela trocou o prazer de mergulhar fundo pela segurança de saber onde está pisando. Quem conhece os detalhes da história sabe que nela há um quê de sadomasoquismo. 

Mas ele, ELE,  voltou, e voltou diferente. Como ele mesmo disse, agora ele a vê. E  ao que tudo indica, ele gosta do que vê.

Ela não se cansa de olhar pra ele. E ele fala, fala, fala, e ela não pode deixar de pensar que poderia olha-lo por horas, e também ouvi-lo por horas, porque apenas o som da sua voz (que ela a-do-ra) é suficiente para despertar seus instintos mais primários, e enquanto ele fala e fala e fala ela pensa "como ele é bonito, como ele é bonito, como ele é bonito..."

Ela ainda estranha quando ele a elogia. Quando ele liga todos os dias (ou quase). Quando ele diz que tem saudades. Quando ele lhe dá um presente. Quando ele propôe um programa que sabe que ela quer fazer. Quando ele diz que quer vê-la.

Essa mudança a deixou mais tranquila e mais feliz. Já não é tão difícil recusar "propostas indecentes", porque agora ela quer mais que isso. Então vive um dia de cada vez e tem por filosofia nunca achar que o jogo está ganho. A gente ama hoje, amanhã quem sabe? Não sabe, não pode saber.

Mas ela leu esses dias uma reportagem na revista LOLA dizendo que a melhor maneira de fazer um relacionamento durar é não ficar pensando sobre ele. Pra ela, fez muito sentido. Porque não quer analisar, nem rotular, nem fazer altos planos. Só viver, estar presente, alerta. Um dia de cada vez. E que seja infinito enquanto dure.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

FELIZ 2012!!!!!!



Nao, nao existe ninguem mais feliz do que eu....e ninguem com tanta preguica de escrever sobre isso tambem....Feliz ano novo. De novo.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

SORRINDO NA BAHIA


Nada melhor que aguardar o Ano Novo serena e confiante em Salvador.
 Um Feliz 2012.