terça-feira, 25 de setembro de 2012

Às vezes tenho vontade de excluir meu blog antigo. É estranho ler sobre emoções passadas sobre fatos passados, e sempre com aquela exposição básica. (quem acha que me exponho nesse blog não viu nada). Mas meu apego às recordações escritas ainda não me deixou fazer isso. Por mais que seja estranho, é também interessante ler sobre o passado com um novo olhar, uma nova perspectiva. Fora que sempre é possível encontrar algum tesouro, como esse poema que meu tio escreveu pra mim quando eu era criança e eu acabei postando lá:

POEMA DO MEU TIO MARCELO
Gosto da maneira como você me chama

De como você me olha

Eu sei que você gosta de mim

Tua ternura me faz calar

Paro, te olho, te abraço

Te adoro menininha

Por favor não durma neném

Não cresça, não fale

Fique sempre pequena

E nunca repare a tristeza do mundo

a maldade nas pessoas

e o ódio que aparece em tudo

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