quinta-feira, 30 de setembro de 2010

CAFÉ COM CINCO


Há tempos não faço uma listinha.


Lá vai:


OS CINCO MAIS SEXIES (é assim que escreve?)


1. Anthony, do Red Hot Chili Pepers.

2. ANGELI (amo, amo!)

3. JAVIER BARDEN, em "Vicky, Cristina, Barcelona".

4. O Tarzan da Disney, sempre.

5. F.D. ,tão inacessível quanto os outros.


Aiai...

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

FELIZ DIA DE SÃO COSME E DAMIÃO !


Nesse dia, comemorações simples e populares, bem do jeito que eu gosto, e a casa cheia de doces abençoados, para felicidade minha e da Gabi.
Uma semana bem doce para todos !

terça-feira, 21 de setembro de 2010

PALHAÇOS







Nunca gostei de palhaços, nem quando criança.


No circo, gostava de tudo: dos trapezistas, do mágico, dos animais - ainda não era proibido - menos dos palhaços. Não é que tivesse medo (hoje vejo crianças chorando de medo de palhaço em festinhas infantis) Simplesmente achava tudo aquilo uma bobagem, não conseguia rir.


Sempre me irritaram o Bozo e os Trapalhões, para citar dois exemplos. E é assim até hoje: não acho graça quando alguém cai de bunda no meio da rua - não é essa a essência da palhaçada ? - e o humor grosseiro de programas como "Zorra Total" e a "Praça é nossa" me deprime.


Quando o Tiririca "estourou", há muitos anos, ia no Faustão e no Programa Legal domingo sim, outro também, cantar "Florentina, Florentina" . Meu pai naquela época comentou: "Não sei quem disse a esse homem que ele é engraçado". Realmente, quem disse ?

Ontem um jornal popular exibia a manchete: "Pode ficar pior para o Titirica": o candidato declarou não ter bens e pode ter a candidatura cassada pela informação inverídica.


Marcelo Paiva escreveu que o voto para o Tiririca tem cara de voto de protesto. Realmente. Mas que protesto é esse, que coloca um palhaço - no sentido pejorativo do termo - no Congresso ? Quem acaba sendo o "palhaço" no final das contas ?


Mas nem tudo está perdido. Existem palhaços e palhaços.

Em contraponto aos "palhaços oportunistas" de plantão, existem tantos outros, dedicados a espalhar a alegria. E existem aqueles que vão além.

O melhor exemplo que me ocorre são os Doutores da Alegria.

Sempre acompanhei esse trabalho voluntário através de reportagens e entrevistas, mas foi só quando assisti o (premiadíssimo) documentário que compreendi sua importância.


Os Doutores da Alegria tem a missão de fazer rir crianças que sofrem e que às vezes se encontram na beira da morte. São palhaços talentosos, preparados e donos de uma sensibilidade singular, que os permitem perceber até onde podem ir.

Pessoas assim fazem a diferença, transformam o ambiente para melhor. Não pude deixar de pensar que graças a essas pessoas as crianças - e também os adultos - podem dizer que gostam de palhaço.












terça-feira, 14 de setembro de 2010

O DEBATE E AS ELEIÇÕES



Com receio de estar falando bobagem no texto anterior sobre a audiência do debate dos presidenciáveis, fui checar a informação e não deu outra: três pontos de audiência, três !

Acredito que não é (só) falta de consciência política da população, mas falta de paciência mesmo de ouvir a mesma ladainha.

Nada é pior que ouvir um político falar: eu tenho a impressão de que se você der cinco horas pra cada um, eles vão falar cinco horas ininterruptamente ! E sempre da mesma forma, com gestos forçados e entonações parecidas.

Tem gente que vai me odiar, mas ainda assim vou confessar : eu gosto dos discursos do Lula. Ele fala errado, erra a concordância, mas pelo menos é mais espontâneo, natural. Fala como gente de verdade, não como um boneco inflável.

O voto não deveria ser obrigatório. Não me sinto poderosa ao votar, sinto-me impotente, desanimada, uma palhaça de circo que participa (forçada) do mesmo espetáculo.

Mas enquanto não tem jeito, vou votar na Marina. Mesmo que ela continue com aquela cara de evangélica e aquela sobrancelha horrível. (Se até a Dilma ficou bonita, porque ela não pode ficar também ? Será que ela não sabe o quanto a imagem pode ajudá-la nas eleições ? Isso me parece resistência pessoal, porque não é possível que ninguém a tenha assessorado quanto a isso. )

E aproveitando - porque não sei se volto a falar no assunto - de toda a palhaçada de nomes para deputados , há um cara sério, pelo menos um, que é o GABRIEL CHALITA, número 4030, candidato a deputado federal.

O Gabriel estudou Direito comigo na PUC/SP, embora não na mesma classe. Éramos cinco turmas de manhã, e ele foi escolhido o orador. (quem quiser ver a minha fita de formatura - naquela época era fita cassete - vai ver o Gabriel Chalita e o Reinaldo Gianechinni, que já era modelo e que - esse sim - estudou na minha classe cinco anos, veja só)

Mas voltando ao Gabriel: aos 12 anos ele escreveu um primeiro livro e hoje conta com 45 publicações. Aos 19 anos foi vereador , foi Secretário da Educação, cursou Filosofia, Direito. Fez mestrado em Ciências Sociais/Sociologia Política e Direito. e doutorado em Comunicação e Semiótica e Direito, ambos pela PUC/SP. Ensina atualmente nos programas de graduação e pós-graduação da própria PUC/SP e no Mackenzie. Candidatou-se a vereador em 2008 e recebeu a maior votação dentre os eleitos: 102.048 votos.

Não acredito que ele queira chegar lá pra fazer nada.

domingo, 12 de setembro de 2010

O QUE FAZ VOCÊ FELIZ ?


Há muitos anos, uma reportagem da revista Veja sobre felicidade trazia a seguinte pergunta: "Quando você se sente mais feliz ?" Para meu espanto, eis a resposta da maioria dos entrevistados: "Na igreja ou em culto religioso". As alternativas do tipo"Viajando" ou "Em passeio com a família" ficaram em segundo lugar.

Não consegui entender como alguém podia se sentir feliz ouvindo uma missa enfadonha ou um discurso evangélico inflamado. Na época era isso que religião significava pra mim: um bando de regras ultrapassadas e moralistas ou um vendedor querendo empurrar a loja inteira para quem só está "dando uma olhadinha". OK. Se não era numa igreja, quando eu me sentia feliz ? O que eu mais gostava de fazer ? Dentre as alternativas, eu responderia: "Viajando". Mas será mesmo ?

Viajar é das melhores coisas da vida, mas já me senti a mais infeliz das criaturas em Cancun, por exemplo. E em Salvador também, se bem que não sei se conta, pois é como se fosse minha segunda casa. Tudo dependia do meu estado de espírito na viagem. Não era o lugar que me fazia feliz, mas meu estado de espírito.

E que estado é esse ? É um estado de alegria, de quietude, de alerta. É como estar aberto à vida, mas sem grandes inquietações. É como se tudo fizesse sentido, tudo estivesse no seu devido lugar.

É exatamente o que se busca na religião - se bem que eu prefiro o termo "espiritualidade" ou "religiosidade". Os que não acreditam numa força superior também podem buscar - e encontrar - a mesma coisa no silêncio, na meditação.

Hoje eu entendo aquela resposta dos entrevistados. No meu caso foi o espiritismo que ensinou: Paz interior, eis a felicidade nossa de cada dia. (mas uma viagenzinha continua indo bem)


PS - Ao mesmo tempo que o Fantástico exibia uma reportagem sobre espiritismo, o Edir Macedo pregava na Record. Será que o debate dos presidenciáveis (na Rede TV!) sobreviveu a essa disputa ?

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

OS TAIS "TRINTA ANOS"

Quando eu publiquei meu livro, em 2004, saí arrombando portas: falei do que queria, do jeito que queria. Não fiquei preocupada com o que iam pensar de mim. Eu me expus, como sempre faço quando escrevo. Eu me joguei. Foi a maneira que encontrei de sobreviver a uma crise pessoal, profissional e à morte do meu pai.

As reações foram as mais variadas: teve gente que gostou e gente que achou que eu exagerei. Houve quem me considerasse feliz, leve, deprimida, louca, ninfomaníaca, sensível, idealista, alienada, tarada, profunda, namoradeira, superficial e por aí vai.

Acho que foi Proust quem disse que "todo leitor é leitor de si mesmo". Pura verdade. Quase sempre o leitor interpreta o que lê à luz de suas experiências e (pré)conceitos. Pensando assim não tem como se sentir atingido pela crítica. Mas em tese e em termos, pois nunca é bom ouvir algo negativo sobre nós mesmos e nosso trabalho.

Acho que ter declarado o livro um "diário" teve seu preço: mais espaço para os leitores emitirem opiniões sobre mim. Era muito divertido contar a história por trás da história, tipo"esse texto eu entreguei para o juiz" e "esse outro texto eu escrevi pra não pular no pescoço do cara", mas a parte ruim é que isso acaba tirando o foco do texto, que é.....o próprio texto e seu valor literário. Não minha experiência pessoal ou minhas qualidades e defeitos.

No final das contas o saldo foi muito positivo, e nada me deixa mais feliz que ouvir até hoje um "li seu livro semana passada de novo" ou "sempre leio seu livro, é meu livro de cabeceira". "O meu poema preferido é tal, posso colocar no perfil do orkut ?". Isso, como diz a propaganda, "não tem preço".

De qualquer maneira, hoje eu tento ter mais cuidado com o que escrevo. Tento não fazer desse blog um diário, porque acho isso meio chato. Tento não dar nomes aos bois, contando o milagre sem falar do santo. Agora, por exemplo, estou me esforçando para não falar de religião, ou para falar de uma maneira que não soe como catequese. (Não gosto de autores que falam muito sobre religião. Deixei de ler Adelia Prado por causa disso, de cada dez poemas, em sete ela fala de Deus e isso me cansa)

Isso não significa ser menos sincera ou menos autêntica. Espero que signifique algum amadurecimento.

E para os tarados: não, eu ainda não cansei de falar de sexo.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

N O S S O L A R









Pouca coisa nessa vida pode ser mais fascinante que uma história bem contada.

Quando a história é real, ela me fascina ainda mais. Considero a realidade mil vezes mais fascinante que a ficção.

É como dizia Mário Quintana: "O mistério está aqui".
...
"Nosso lar"é uma história real. A história de um médico que desencarna e vai parar no umbral, por "suicídio inconsciente". Depois de socorrido e levado a uma colônia no plano espiritual, ele nos conta sobre a sua ambientação na nova morada.
...
Seu nome é André Luiz, que mais tarde fez parceria com Chico Xavier em mais de dezesseis livros. O primeiro deles foi "Nosso Lar".
...
O filme superou todas as minhas expectativas. Trata-se de uma super produção digna de hollywood com fotografia, trilha sonora e efeitos especiais impecáveis. Isso sem falar na atuação de Renato Pietro, que interpreta André Luiz.
...
Mesmo pra quem considera o filme ficção científica: vale a pena conferir.
...
ficha técnica
título original:Nosso Lar
gênero:Drama
duração:01 hs 50 min
ano de lançamento:2010
site oficial:http://www.nossolarofilme.com.br
estúdio:Cinética Filmes e Produções
distribuidora:Fox Filmes do Brasil
direção: Wagner de Assis
roteiro:Wagner de Assis, baseado em livro de Chico Xavier
produção:Iafa Britz
música:Philip Glass
fotografia:Ueli Steiger
direção de arte:Lia Renha
figurino:Luciana Buarque
edição:Marcelo Moraes
efeitos especiais:Intelligent Creatures 29-07-2010





































quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A ARTE DE ENGOLIR SAPOS


Engolir sapos faz parte da vida, não tem jeito.

Se serve de consolo, acho que ninguém escapa: nem os "ricos e famosos", nem aqueles que têm a "Síndrome do pequeno poder". Você deve conhecer alguma espécie desse tipo: são seres que se julgam superiores e não perdem a chance de pisar em alguém.

Ah, a vida não é facil.

Cada vez que eu tento fugir de um sapo no melhor estilo "não preciso passar por isso" me deparo com outro, maior, mais difícil de engolir.

É, no meio do caminho não tinha uma pedra, tinha um sapo daqueles bem grandes.

Então, fico naquelas de "O que devo aprender com isso ?"

Devo ser menos orgulhosa ?

Menos sensível/melindrosa ?

Meditar para (quem sabe) não estressar ?

T.a.a. ?

N.d.a. ?

Hoje fiquei com muita vontade de mandar alguém ir pra puta que pariu, e faltou pouco, muito pouco.

Ainda estou pensando se vou encher a casa dela com o cocô dos meus cachorros ou provocar um incêndio, afinal, o clima está propício para isso.

Mas estou esperando a vontade passar.