quinta-feira, 29 de março de 2012

SEM PALAVRAS!


Nada descreve melhor meu estado de espírito de hoje como o famoso verso  "mente quieta, espinha ereta e coração tranquilo"

Dá um belo texto. Mas não hoje!

sábado, 24 de março de 2012

KEEP CALM AND BLOG ON!


Pensando seriamente em adquirir a "Keep calm and blog on".

"Apenas" minha filosofia de vida!


terça-feira, 20 de março de 2012

NOCIVO ROMANTISMO




Numa entrevista em que a Malu Mader  falava de seu relacionamento com o Tony Belotto, ela confessou que num primeiro momento, lamentou intimamente o fato dele já ter sido pai, porque queria ser a primeira mulher a lhe dar um filho. E completou: "Percebi como o romantismo, às vezes, pode ser nocivo."

Gosto de entrevistas. Quando o entrevistado não é um político que só sabe falar bem de si mesmo (porque eles estão SEMPRE em campanha, é impressionante) acaba revelando, em algum momento, seu lado humano. 

Nesse tempo de tantas exigências sociais, é um alívio perceber que sim, somos TODOS humanos (até os políticos, quem diria).

Mas voltando ao romantismo e aos tempos de romantismo, vivi muitas situações que me levam a concordar: sim, o romantismo pode ser nocivo.

Já lamentei o fato de meu (então) namorado ser pai. Também senti vontade de ser a primeira mulher a lhe dar um filho. (agora que sou mãe não consigo ver sentido nesse "desejo romântico")

Houve um tempo em que, quando eu conhecia um homem que julgava ser "o cara" (o homem da minha vida, já que é pra ser romântica) eu lamentava (intimamente, que fique bem claro) não ser mais virgem. Eu pensava "ah, que pena que não me guardei para esse `ser especial`...".

E já que estamos no túnel do tempo, lá pelos meus dezesseis anos, eu quase desejei viver no tempo da ditadura. Hoje morrer torturada nas mãos dos militares, ainda que por uma boa causa, não me parece uma boa idéia.

Por outro lado, devo ser justa e confessar que as paixões platônicas nunca me  seduziram, e  que, por mais que gostasse de ler, não consegui  terminar "Os sofrimentos do Jovem Werther", tampouco sentir compaixão, nem por um minuto, pelo personagem. Ainda acho difícil acreditar que o livro tenha levado jovens ao suicídio. OK, eram outros tempos. Mas também  não posso nem ouvir falar na "Saga Crepúsculo", muito menos entender como as adolescentes querem um namorado branquelo bebedor de sangue, a lhes salvar de problemas criados única e exclusivamente.... por ele.

Tudo bem. Talvez eu não seja romântica daquelas retardadas, que esperam a chegada do príncipe, de preferência num carro importado (afinal, já passei dos trinta, e faz tempo) Mas, ainda voltando ao passado, eu me pergunto: quando esse meu "romantismo" foi saudável, ou na melhor das hipóteses, construtivo?

Tive dois namorados poetas. Dos bons. Com o segundo, eu até me casei. Em ambos os casos, as lindas poesias não sobreviveram, literalmente, ao fim do relacionamento. No primeiro, foram rasgadas por mim. No segundo, rasgadas por ele. Não sobrou um poeminha sequer pra contar a história, ou as histórias.

Quero deixar bem claro que gosto de poesias. Elas me consolam, me alimentam, me salvam da minha própria mediocridade. A questão não é a poesia em si, mas o romantismo que procuramos nos relacionamentos amorosos. Muitas vezes nós, mulheres, procuramos "um homem romântico". Mas o que é um homem romântico, afinal?

O psicopata com quem eu me relacionei foi o mais romântico dos homens. Falava que me amava duzentas vezes por dia, em meio a lágrimas, emails e torpedos. Eu disse duzentas? Talvez quinhentas. Fazia tudo que eu queria na hora que eu queria. Não tinha vida própria. Eu sentia até culpa quando me sentia sufocada, tamanha devoção. Tudo fingimento, claro. Como é fácil conquistar uma mulher quando não se está apaixonado por ela. É só dizer tudo o que ela quer ouvir e fingir taquicardia quando a vir. Fica mais fácil se a "vítima" estiver vulnerável. E tiver tendências românticas.

E se a gente parar pra pensar em quantos relacionamentos destrutivos-complicados- inventados, só para  ocupar o tempo, escapar da rotina, fugir dos problemas ( fugir de um e arrumar mais dez, diga-se), quer cortar os pulsos. Melhor nem falar.
Os homens devem levar alguma vantagem nesse quesito, porque não inventam amores e dramas da mesma maneira que nós, mulheres. Eles são mais práticos. Que delícia, um homem prático. Que entende o mapa,  abastece o carro, reserva o hotel. Um homem que trabalha (só quem namorou um irresponsável vai entender o quanto isso é fundamental), que gosta de futebol, números e tecnologia. 

Talvez ele não diga "eu te amo" (se bem que às vezes NADA substitui um "eu te amo"),  mas traz chocolates quando você está na TPM, acerta o tamanho da lingerie, presta atenção no que você diz.
Ele não escreve poemas, mas está sempre presente, telefona, abre a porta do carro, faz gracinha pra sua filha, conversa com a sua mãe,  apresenta você aos amigos.

Um verdadeiro romance se constrói com atitudes, e de ambas as partes. Atenção, atitude, gentileza. Taí o verdadeiro romantismo. Ah, e flores, que sempre ajudam. 

quarta-feira, 14 de março de 2012

terça-feira, 13 de março de 2012

Eu olho, ele olha.

E olho, e ele olha.

Olho mais, ele olha mais.

E olho mais, e ele olha mais.

Sorrio, ele sorri.

Falo "oi", ele fala "oi".

Agora é só esperar.

FALTAM SEIS DIAS

sábado, 3 de março de 2012

Ainda sobre "eu te amo"

"eu te amo, mas quero viver sozinha
eu não te amo, mas preciso dormir com alguém

eu te amo, mas sonho em ter outros homens
eu não te amo, mas quero ter um filho

eu  te amo, mas não posso prometer nada
eu não te amo, mas prefiro jantar acompanhada

eu te amo, mas preciso fazer uma viagem
eu não te amo, mas me cobram uma companhia

eu te amo, mas não sei amar
eu não te amo, mas queria"

Martha Medeiros: sempre ela, a me salvar de mim mesma.