sexta-feira, 29 de outubro de 2010

HAPPY HALLOWEEN


Escola de Inglês que se preze tem que comemorar o Halloween: faz parte da cultura americana e as crianças e adolescentes a-do-ram.


A farra começa com os preparativos: fazer a decoração (quanto mais sinistra melhor), escolher a fantasia, providenciar alguns petiscos.
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Um vídeo do Tim Burton - "This is Halloween" , um texto que trata da origem da festa, uma conversa básica sobre o "sobrenatural" , algumas comidinhas e .....tivemos um dia perfeito !
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E falando em halloween: "Domingo é dia da bruxa, mas não vote nela", rss
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Foi na capoeira que ouvi essa, e falando em capoeira, eu prometi que ia contar:
ENTREI NA RODA !
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Mas nada de orgasmo: sou uma iniciante hiper mega blaster tímida !
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Pra fechar com halloween, fica aqui o link do vídeo do Tim Burton: http://www.youtube.com/watch?v=xpvdAJYvofI
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E eu aproveito para puxar o saco dos meus alunos: YOU ARE SO SPECIALS, GUYES !

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

ORAÇÃO DOS TRINTA ANOS

(Ele olhou bem pra mim e perguntou: "Você tem paciência ?"
Fiz que sim com a cabeça.
Menti, menti. )



"Deus, dai-me

Coração aberto
Olhos de poeta
Saúde física, mental

Tudo de bom
Pra quem amo
Pra quem não amo

Discernimento, paciência
Flores, chocolate
Momentos fofos
Pessoas meigas

Paciência de novo
(eu preciso)
Amor, amores, amigos

Um homem bonito
(por dentro, por fora)
Muito tempo ao lado dos meus pais

Felicidade, sempre
Filhos, um dia

Sexo selvagem
O vil metal
E muitas viagens"

terça-feira, 26 de outubro de 2010

C A P O E I R A


Já falei por aqui que "poucas coisas nessa vida me dão mais tesão que uma roda de capoeira"

Cada vez que assisto à uma apresentação, meu astral vai às alturas. É a ginga, a música, o astral, e cada um dos "passos", se é que posso falar assim.

Há uma semana reuni toda coragem que tinha e resolvi me juntar àqueles que há tempos coloquei num pedestal : os capoeiristas.

Hoje foi a minha terceira aula, e eu chego lá, pago vários micos e tento enfiar a minha timidez no bolso. E babo com o que vejo, claro.


Dizem que estou melhorando. Mas a galera mente mal, rs..

Mas eu não vou desistir, e no dia que eu participar da roda eu conto. E se tiver um orgasmo no hora, também.

sábado, 23 de outubro de 2010

Bolinha x Fita Crepe na novela Serra x Dilma


"Sabe o que a fita crepe falou pra bolinha de papel ? É nóis na fita !" - a frase é do José Simão, sobre a palhaçada que aconteceu quarta feira passada com o candidato do PSDB durante passeata no Rio de Janeiro.

Palhaçada 1: o candidato é agredido por militantes do PT.

Palhaçada 2: a edição do SBT dá a entender que o Serra forjou as agressões.

Palhaçada mor: a declaração do Presidente da República, comprando imediatamente a versão do SBT. Comprando e aumentando.

E como eu não tenho paciência (nem estômago) para falar disso, fica , pra quem quiser, o endereço do blog da Soninha, que detalhou tudo: http://gabinetesoninha.blogspot.com/2010/10/culpa-e-sempre-da-vitima.html

terça-feira, 19 de outubro de 2010

MARINA NO JÔ

Ma-ra-vi-lho-sa a entrevista da Marina no Jô ontem. Essa mulher segurou o programa inteiro, deu um show de humor e inteligência e arrancou suspiros (e babação de ovo) do apresentador.

Aproveito para fazer uma "mea culpa": ela não usa maquiagem porque é alérgica, e tiveram que desenvolver produtos especialmente para ela nessas eleições. (com o presidente da natura como vice fica mais fácil, né ?) Enfim: ela disse que não tem nada a ver com religião, e eu acreditei.

Já estava encantada com essa mulher que aprendeu a ler em 15 dias (pensei no caso Tiririca -quando ele vai ter que provar que sabe ler mesmo ?) e dez anos depois, estava formada em História.

E como se sabe, isso foi só o começo.

Acredito de verdade que a Marina ainda vai ser presidente do Brasil.

SEXO E CASAMENTO ou DRA CARLA RESPONDE


Um dia, meu (agora ex) marido me disse: "Eu só acho três mulheres bonitas no mundo: Você, a Amy Lee (vocalista do Evanescence) e a Angelina Jolie. Das três, você é a que menos dá pra mim". Achei graça, mas era a mais pura verdade: ele, que namorou uma ninfomaníaca que praticamente o seduziu (pra quem não sabe: eu me apaixonei por ele à primeira vista e tomei todas as iniciativas possíveis) agora estava casado com uma mulher que não pensava em sexo.


Eu já devo ter dito que mulheres são cíclicas e regidas não só pelos astros (pra quem acredita), mas principalmente pelos hormônios. Assim, no período fértil querem dar pra todo mundo (a natureza é mesmo sábia e haja cuidado) e na TPM querem colo, só pra começar do básico. Na gravidez podem até pensar (e muito) em sexo, mas daí a se sentirem à vontade e poderosas com aquele barrigão, são outros quinhentos.


Mas o negócio complica mesmo quando chegam os filhos: aí são mais hormônios na parada, com a amamentação, sem contar toda a atenção que um bebê exige. Posso garantir que a última coisa que uma mulher com um filho recém nascido pensa é em sexo. Esses dias fui visitar um casal que tinha acabado de ter filho. A mãe foi amamentar e o pai me disse, sem a menor cerimônia: "Só quem vê peito aqui é ele". É assim mesmo.


É certo que as mulheres estão acostumadas a fazer várias coisas ao mesmo tempo, mas quando os filhos chegam, todo mundo já sabe: passam a ser prioridade.Tem mais: uma mulher precisa se sentir desejada para desejar. E é meio difícil se sentir desejada e/ou atrante quando não se consegue dormir e não se tem tempo nem para pentear os cabelos. Estou sendo boazinha: nessa ocasião a gente não se sente pouco atraente. A gente se sente um buxo.


Mas se o problema fosse só esse, era só esperar alguns meses: passada a fase delicada, tudo voltaria ao normal. Crianças crescem muito rápido, é preciso aproveitar o tempo ao seu lado e depois de mais ou menos um ano, já é possível equilibrar filhos, marido, trabalho, romance. Será mesmo ?


Vamos supor que sim: seu marido ama você, ambos têm um bom trabalho, ele a ajuda em casa. Ou você tem empregada e/ou babá, que maravilha. Se existe uma preocupação da mulher em se cuidar (e tempo e dinheiro pra isso), se existe um cuidado e uma boa comunicação entre o casal (boa comunicação entenda-se: ambos se sentem amados), há mais chances do casamento durar. É preciso certo esforço, uma jantarzinho aqui, uma viagem a dois, um presentinho de vez em quando. E tolerância. E paciência. Engolir uns sapinhos faz parte.


Não, o sexo não vai ser o mesmo do começo do relacionamento: a quantidade vai diminuir, mas talvez a qualidade melhore se o casal se esforçar para continuar o jogo da conquista. Porque essa coisa de assinar papel dá uma falsa segurança. É uma cilada.


Mas ainda assim, fazendo "tudo certo", o amor pode acabar. Foi o Osho quem disse, mais ou menos isso: O amor é uma brisa. Quando ele chega, deve-se aproveitar, viver, sentir. O amor torna a vida mais bonita, mais fresca, mais leve, mais agradável. De uma hora pra outra, ele pode ir embora. Não adianta esbravejar, tentar segurar, fazer contrato, promessa. Simplesmente ele se foi e não há nada a fazer a não ser aceitar.


Se num casamento com amor o sexo já é difícil, requer esforço e às vezes planejamento, sem amor, como é que fica ? Não fica.


Não me arrependo de ter casado. Aprendi muito, recomendo. Mas cada vez mais acredito que os relacionamentos tem prazo de validade, não são pra sempre.


E pra fechar, vou citar meu primo de novo, o mesmo do texto anterior, que na mesma ocasião pós divórcio me confidenciou: "Mas sexo é bom mesmo, né ? Eu tinha esquecido. Fiz muito mais sexo agora divorciado do que em todos meus anos de casado".


Por isso que eu digo: casar virgem não dá. Depois de casado que não se faz sexo mesmo.
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(É claro que o tema é complexo, não foi suficientemente explorado, e vai render muitos outros textos. Seria bom se os casados se manifestassem !)
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Agora, tenho uma confissão a fazer: mesmo depois do fim do casamento, o sexo pode ficar mais difícil. É que fica a sensação de "já vi esse filme". Não rola. Mas esse é outro texto.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Casar ou não, eis a questão


Sempre gostei de refletir sobre as relações humanas, em especial as românticas. Ultimamente meu alvo preferido - de reflexão - tem sido o casamento.


Não só por causa de "Comer, rezar, amar" e agora "Comprometida", de Liz Gilbert - dois best sellers que abordam o tema muito bem e que recomendo a todas as mulheres (recomendar aos homens seria pedir demais), mas por causa da minha própria experiência.


Depois de me separar e namorar em seguida um lunático (para dizer o mínimo), decidi passar um tempo sozinha. Foi a melhor coisa que fiz.
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Agora mesmo estava numa festinha infantil, e as mamães comentavam sobre uma mamãe ausente, que estava muito mais feliz agora, separada e nos braços do novo namorado. Os comentários davam a entender que o ex não tinha sido um bom marido, o que achei bastante curioso, pois já tinha ouvido, em outra rodinha e em outro lugar, exatamente o contrário sobre o ex, que inclusive também já está de namorada nova. Eu, sabiamente (demora, mas a gente aprende) não abri a minha boca, mas continuei com as minhas "reflexões".


Esse fim de semana minha filha foi passar o feriado com o pai, com quem (felizmente) voltei a ter uma relação amigável. Ele comentou comigo por telefone que estava pensando em se casar novamente e parecia muito feliz. Fiquei feliz por ele e me peguei torcendo para que o relacionamento dê certo. Minha filha gosta muito da namorada dele, que parece cuidar dela muito bem. Eu acho isso maravilhoso. É a primeira vez na minha vida que não tenho ciúme - nem dele, nem da minha filha. (e só para constar: eles não tem o endereço do meu blog. Vai que eu mudo de idéia)


Eu, por minha vez, penso em nunca mais me casar. As minhas reflexões me levaram a pensar que nós mulheres supervalorizamos o amor romântico. Daí para a frustração é um passo.


Na minha adolescência eu tive medo de passar a vida como uma tia que eu amo de paixão, mas cuja vida me parecia monótona, para dizer o mínimo. Monótona como ? Bem, minha tia nunca se casou, nunca viajou para lugar nenhum e sempre trabalhou na mesma coisa ganhando pouco.


No meu raciocínio maniqueísta, nunca me ocorreu que talvez ela nunca quisesse se casar ou ter filhos, ou que em algum momento de sua vida simplemente tenha abdicado desse desejo sem maiores dramas. Também nunca pensei que ela pudesse gostar realmente do seu emprego e que de repente existisse um amor secreto ou um trabalho voluntário importante em sua vida. Em suma, talvez ela se sentisse completamente realizada, ou - como a maioria dos mortais - relativamente realizada.


Eu simplesmente projetei nela a minha crise que durou até os trinta anos (a famosa crise dos trinta): o medo de não me casar, de não ter filhos e de não ser bem sucedida profissionalmente. Da mesma forma que se faz ao contrário, imaginando que a vida de fulano é perfeita porque ele tem tudo isso, ao menos em tese.

Quanta bobagem.

Uma vez um primo querido que tinha acabado de se divorciar me disse uma frase que eu nunca esqueci: YOU CAN`T HAVE EVERYTHING" ("você não pode ter tudo"). Taí a mais pura verdade. Olhando o meu exemplo, tão comum: eu me casei, mas me separei ; fiz faculdade (até duas), mas nunca tive uma carreira; porém me mantenho, tenho uma filha que é um verdadeiro tesouro, uma família amorosa e sigo experimentando e aprendendo, sem mais querer ser a dona da verdade.
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Hoje acredito que o casamento não pode ter todo esse peso na nossa realização pessoal, assim como a nossa busca pelo amor não pode se concentrar (muito menos se limitar) ao amor romântico. Aliás, pensando friamente, casamento tem mais a ver com praticidade do que com ideais românticos. Diminuir as expectativas e jogar fora as ilusões românticas pode ser libertador. E sem amargura, pois o caminho continua sendo o amor, apenas em sentido mais amplo. Afinal o amor é infinitamente maior que o amor romãntico e está em todos os lugares, às vezes onde a gente menos espera. É só prestar atenção.

domingo, 10 de outubro de 2010

O ANIVERSÁRIO DA GABI





Não dá pra acreditar que a minha filha já tem cinco anos e fala pelos cotovelos.
Foi dia oito de outubro agora: 5 aninhos.
Esse ano ficou combinado que só ia ter "festa" na escolinha.
Bolo da vovó, brigadeiros da mamãe. A Gabi arrasando de vermelho e branco.
Tudo muito básico, e mesmo assim a gente pira pra escolher: Qual o tema ?
Quais os docinhos ? Qual a lembrancinha ?
E depois bota a foto na internet. Mãe é tudo besta mesmo.
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E quando a festa é grande, então ? Quanto mais dinheiro pra gastar , mais piração. Não basta divertir e funcionar, tem que impressionar. Taí esse mercado de festas infantis que só cresce e não me deixa mentir.
E assim tudo vai ficando padronizado (e impessoal): os temas (quase sempre da Disney), os buffês com os mesmo roteiros, as mesmas brincadeiras, os mesmos doces, a mesmo tipo de decoração.
Mas mesmo assim a gente gosta. E às vezes até consegue deixar a comemoração com a nossa cara e dentro das nossas possibilidades. Sem a cafonice do excesso e da ostentação, quem diria.
Mas como mãe é tudo igual e tudo doida - mesmo - pirar nos detalhes também faz parte. A gente perdoa.