segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Da série "Diálogos"

- Isso é loucura.
-  Por que?
- Você sabe porque.
- Mas se você gosta de ficar comigo e eu gosto de ficar com você...
- Você quer dizer, se eu gosto de te dar e você gosta de me comer...
- Isso. Qual o problema ?
- Vendo por esse lado, parece bem simples.
- Então vem aqui.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

PERGUNTA



Espelho, espelho meu

Existe alguém, nesse momento, mais feliz do que eu ?

SERÁ ?


Será  que é doida, pensa. (mas no fundo, com orgulho de sua coragem)

Será que a palavra é essa, "orgulho"?

Será que a palavra é essa, "coragem"?

De qualquer maneira,  gostaria de ser assim destemida em outras áreas de sua vida. (ou isso seria suicídio?)

Mas a pergunta que se faz é: será ela diferente (mesmo) das outras pessoas ou são todos como ela, mas disfarçam, fazem tipo, bancam os "normais"?

E será que isso importa, faz alguma diferença ?

Será, será? - ela se pergunta.

Mas não consegue responder.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Don t ask

Começo a achar que gosto de estar nas suas mãos, em todos os sentidos.

Isso deveria ser assustador.

Por que não é ?

sábado, 22 de janeiro de 2011

Quando ela não está a fim de você

Quando ele passou a mão pela minha cintura, minha repulsa foi tão grande que lembrei de uma amiga que disse ter virado garota de programa. Não sei se tudo que ela me contou é verdade (ter no histórico um namorado psicopata faz você duvidar de todas as histórias estranhas que ouve), e também não fico pensando sobre isso. Mas quem diz que essa vida é fácil nunca deve ter sofrido uma investida de alguém asqueroso.

Eu o conheci através de amigos. Naquele dia todos rimos, demos risadas. Normal. Mas na boa: nada a ver, nada a ver.

Parênteses: Um homem não precisa ser especialmente bonito, mas tem que ser atraente aos olhos da mulher.  É um conjunto de fatores que não dá pra explicar: o jeito dele olhar, de falar, de fazê-la rir. E a pele, que no quesito atração é o mais importante, essa combina ou não combina. Não tem meio termo e não tem explicação. E pior, não dá pra saber sem experimentar. Você pode ter um palpite, apostar suas fichas, mas não é garantido. Às vezes o cara é lindo, mas não rola, não combina. Pode acontecer também o contrário: aquele outro nem é seu tipo, mas fala no seu ouvido, você se derrete; pega na sua cintura, você oferece o pescoço. Olhando uma foto, você diria "não", mas se ele chega perto, você se abre toda e dá o que ele quer, na hora que ele quer.

Mas voltando: não era o caso desse meu "amigo". Eu preferia morrer virgem, se virgem fosse, a dar pra ele, e pensei ter deixado isso bem claro (não nessas palavras, óbvio)

Mesmo assim ele insistia pra sair comigo.

Mais um parênteses: Eu ainda acho a insistência um bom caminho para conquistar uma mulher: a convicção(e o desejo) dele podem despertar o desejo dela. Agora, esse homem deve ficar atento aos sinais que ela envia, pois esses (sinais) podem ser bastante claros: se ela evita contato corporal, se desvia os olhos (principalmente quando ele lança aquele olhar de "ainda te como" pra ela), se parece entediada, se não presta atenção no que ele diz .....nesse caso a insistência dele só vai piorar as coisas.   

Aliás, insistir é o pior que ele pode fazer, porque caso só comprova que ele na verdade não está prestando atenção nela (que é o maior erro que um homem pode cometer nesse jogo de conquista, certo?)

Mas então, a catástrofe foi mais ou menos assim:

- Vamos lá, só uma cerveja.
- Vai ter mais gente lá?
- Vai, todo mundo. Vamos?
- Você não vai dar em cima de mim.
- Não.
- A gente combinou.
- Você não confia em mim?
- Você é insistente!
- Eu prometo.
- Promete?
- Prometo.
- Então tá.

Mas foi só entrar no carro que ele já pediu um beijo. Beijo, mas que beijo? Que que eu tô fazendo aqui?
Passou o tempo todo (apesar dos meus olhares gélidos) tentando me tocar e lançando um olhar que julgava sedutor. Como eu não quis voltar com ele, na hora da despedida fez questão de me encoxar, já sabendo que isso era tudo que iria conseguir.

Eu não mereço.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

CASPERIANOS NA ALBERTA !!


Consta que Casperianos encontraram-se na Alberta # 3 nessa última quarta-feira, dia 19,e não tiraram uma fotinho sequer, como pode?! Devido à saudade dos velhos tempos e incompetência para escrever um texto à altura dessa galera que comemorou dez (10!!!!) anos do vestibular, aí vão umas fotinhas do fundo do baú: sentido horário, começando de cima:1. Chá de bebê da Giovanna; 2. Aniversário do Giba no Puppys de sempre;3. Hot Dog da Mimi no ap da Lica; 4. JUCA em Serra Negra; 5. As inevitáveis piadas durante a preparação do hot dog; 6. Praia. Qual era mesmo? (destaque para a cor do Apolônio!!)

Alberta # 3, vá lá:
Av. São Luís, 272 – República, em São Paulo (SP)
F.  (11) 3151.5299 

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

SRA. TRISTEZA



Hoje a Sra. Tristeza foi me visitar no Ministério Público.

Não entendi nada, nem estou na TPM!

Só sei que de repente ela estava ali, espreitando meu serviço burocrático, tirando a minha concentração, sentando ao meu lado sem ser convidada.
Pensei em dizer que aquela não era uma boa hora, eu tinha trabalho a fazer, estava sem tempo pra isso, essas coisas. Na verdade, minha vontade era ser grossa mesmo: "Eu ando tão bem, tão feliz com as minhas novas possibilidades. Eu estou me sentindo leve! Você sabe há quanto tempo não me sinto assim? Porra, o que você está fazendo aqui ? Vai embora, SAI DAQUI!!"

Mas não se deve fazer isso: a Sra. Tristeza é como suas companheiras Raiva, Mágoa e Depressão: é preciso dar atenção; se a gente ignora ou expulsa é que elas não vão embora meeeesmo.

Então eu decidi encarar minha visitante como se ela fosse uma grande amiga, como se estivesse lá para me ajudar: olhei seus olhos, passei a mão nos seus cabelos, como quem diz: "Pode falar".

Ela me disse então que apareceu apenas porque eu não estava me ouvindo, não estava fazendo o melhor que podia. (Geralmente ela aparece quando eu teimo em não ouvir meu coração)

Eu agradeci, saí do fórum e me misturei à multidão, que nunca me pareceu tão grande: já era hora de ir pra casa.

Enquanto voltava, queria apenas uma trufa de chocolate e as piadas dele.

Uma mensagem e um sorvete depois, a Sra. Tristeza tinha desaparecido. 

Sem se despedir.




domingo, 16 de janeiro de 2011

ENFIM, SOL


Até que enfim ele apareceu: ninguém merece tanta chuva e tanta tragédia.

O sábado teve gosto e cara de férias: tão igual, tão diferente. Ou sou eu que ando mais alerta às coisas boas da vida ?

Piscina, sol, família, mensagens, risadas.

Felicidade existe.


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O LADO DELES

Se tem uma coisa complicada pra um cara é o começo. Aquela primeira frase. A iniciativa. O interesse é recíproco? Eu olho pra ela um pouco mais? Chego agora? Que que eu falo? Piada? Gracinha? Elogio? Pergunta?



Tempos modernos, questões antigas. Mando um scrap? MSN? Buddy Poke? Twitter?



Não adianta, as convenções sociais são essas. A responsabilidade é nossa. Tem que chamar o jogo, capitanear e "partir pra cima".



E, cara, não tem receita de bolo, fórmula mágica. Elas também são uma caixinha de surpresas. Cheias de sinais trocados, com seus "nãos" enigmáticos, olhares oblíquos e flutuações de humor. Quantas já não escaparam por causa daquela bobeada, aquela palavra a mais, ou a menos? A falta do convite, a hesitação na cara do gol.



E, sério, mulher não perdoa. Não tem paciência com indecisão. Homem tem que chegar. Tem que insistir, mostrar interesse, ir atrás. Jogar pra frente. Fazer o carrossel, marcar pressão.



Mas, falar é fácil. Sempre bate aquele friozinho na barriga. "Será que ela me quer?". Nunca dá pra saber. Até inventaram a famigerada "Sou legal, ñ tô te dando mole", só pra legitimar a paradinha, o drible de corpo. É muita bandidagem.



Cadê o manual de instruções, o livro de regras? Dicionário, intérprete, tradutor, sei lá. Porque aqui, amigo, a regra não é nada clara.



"So, if I had a chance,

Would you let me know?

And if the answer is no,

Can I change your mind?"


...

PS - Não é incrível que alguns homens tenham sentimentos, e até consigam escrever  sobre eles (e muito bem ?? )
Brincadeiras à parte, quando eu li esse texto, pensei "é bem isso" e algo tipo "sou eu de calças !!" 
E aí, meninos, que acharam ? Eu gostei, e muito.
Vá lá:  http://dogodomastro.blogspot.com/2011/01/if-i-had-chance.html

SOMOS MUITAS

Na época do colegial (antiga eu, rs) eu era muito feliz, só que não sabia. Só me dei conta  disso anos depois.

Na verdade comecei a desconfiar dessa felicidade pretérita quando (no ano seguinte) comecei a fazer Direito na PUC. Eu me sentia um peixe fora d água lá. Com os estudantes "hippies" (ainda existe isso ?) eu me considerava Patricinha, e com as Patricinhas eu me considerava hippie. Rótulos me parecem cada vez mais precários, mas às vezes caio nessa armadilha. De qualquer  maneira, as  Patrícias e Maurícios da PUC sempre me entediavam. Todos pareciam ter saído da mesma fôrma: tão previsíveis, tão forçosamente políticos. Mas por que eu estou falando disso mesmo ?

Ah, por causa da felicidade do colegial. Lá eu não me considerava nem hippie nem Patricinha; fazia parte da turma das meninas, me dava bem com todas as outras turmas e começava a chamar a atenção dos homens.

Nunca vou esquecer do meu aniversário de 18 anos: eu estava no meio da aula de Física, super concentrada (péssima em exatas, queria passar no vestibular a qualquer custo) quando a secretária chegou com um pacote enorme, no meio da sala de cem alunos (as duas turmas do terceiro anos estavam juntas naquele dia ). O professor parou a aula e perguntou pra secretária, todo entusiasmado:

 - Presente, Meire ?
 - É pra Carla Bonfim !
Quase caí da cadeira. Peguei a caixa, completamente envergonhada e fui abrir lá na frente, sob os gritos da galera: "Abre, abre !"
Enquanto abria, perguntava para os meninos: "Foram vocês que aprontaram isso?"
E eles: "Não !" - um "não" convicto.
Então, quem foi ? 
Na caixa, descontos para motel, revistas pornográficas, dúzias de camisinhas e bexigas que imitavam  o órgão sexual masculino.
Eu, na minha ingenuidade (e  virgindade) , pensei que nunca usaria aquilo, e num gesto espontâneo virei para o meu professor e disse: "Olha aqui, presente pra você !"  - entregando as camisinhas. 
E a classe, em coro : "ô louco ! Ela está convidando !" A essa altura os meninos já estavam fazendo a festa com as revistas pornográficas.  E o professor (daqueles modernos que fazem piadinha sobre sexo na aula para os alunos não dormirem) me olhou, aceitou as camisinhas e deu risada, completamente sem graça.
Descobri em seguida que tudo aquilo foi obra da minha turma (das meninas) . Será que minhas amigas já viam a tarada que eu era ? (Se nem eu ainda sabia .... ) Enfim, uma das meninas (que é do time das minhas melhores amigas e  no episódio da camisinha disse "Aproveita que ela está convidando, professor !!") me disse ontem, pelo msn: " Eu li seu blog e você continua a mesma ! É isso ! Não deixa a Carla do colegial morrer !"E eu, no meu humor defensivo: " Você está dizendo que eu continuo a mesma namoradeira superficial  de sempre ?"
E ela, que já me acompanhou em altos (e muitos) baixos: "Não. Estou dizendo que você pode ser mulher, esposa, ex esposa, mãe, profissional e continuar com a mesma leveza de antes".

Eu parei pra pensar e fiquei feliz. Porque sim, eu continuo a mesma. Claro, não tão ingênua, não mais virgem (graças a Deus), mas na essência...aquela garota de dezoito anos. Pensei que não tem nada a ver essa coisa da gente vestir de um (só) papel na vida : a mãe sofredora, a exposa (ou ex esposa) dedicada,  a sexy simbol incansável, a profissional determinada. Não, não: somos todas essas e... nenhuma dessas. E é incrível como tem lugar pra todas.

Somos muitas.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

STRIPTEASE



Meu blog é meu palco
Cada texto que escrevo
É uma peça de roupa que tiro
Te olhando nos olhos

Vem comigo

CAFÉ COM AMIGA

No nosso café de sempre, falamos sem parar por mais de duas horas: sobre meu novo emprego, sobre o (para nós sombrio) mundo jurídico, sobre moda, sobre planos para 2011, sobre viagens, sobre minha filha, sobre os sobrinhos dela, sobre o meu ex ficante, sobre o namorado dela, sobre casos antigos, sobre o modelo rastafári maravilhoso da mesa do lado.

Mulheres precisam falar. E algumas coisas a gente só pode falar pra amiga. Por exemplo, falar mal do ficante/namorado/marido. Faz parte. É desleal ? Não necessariamente. Ás vezes é melhor (ou necessário) desabafar. Aliás, por que quando a gente namora deixa de encontrar as amigas, hein ? Com isso acabamos carentes e sobrecarregamos nossos parceiros. Eles não deixam a cerveja e o futebol. E estão certos, viu ? Erradas somos nós. Por que temos que colocá-los sempre a frente de tudo ? Ai, como é difícil encontrar esse tal de equilíbrio nas relações.

No momento essa minha amiga namora e eu não; decidimos nos encontrar mais vezes. E quero manter a promessa quando começar a namorar. (sim, eu também faço essa besteira de negligenciar as minhas amigas quando estou comprometida)

Mas enfim,  essa conversa me fez perceber que é mais inteligente da minha parte aproveitar a minha solteirice, e não ficar me preocupando em ter um relacionamento.

Foi ótimo, porque enquanto eu lembrava da parte boa de namorar (já faz tempo, e estou sentindo falta), ela me lembrava da parte ruim e me contava todas as brigas que teve com o namorado nas última semanas. Amiga é pra essas coisas.

Então comecei a pensar em tudo que posso (e quero) fazer enquanto estou solteira, a começar pelas viagens: quero viajar sozinha, quero viajar com minha filha, quero viajar com minhas amigas, quero viajar pra encontrar aquele caso antigo.

No fim das contas, acredito que a única coisa que posso fazer em relação ao meu futuro é viver bem o meu presente. E quando eu estiver vivendo (e muito bem) a minha vida de solteira e menos esperar, alguém especial vai aparecer.

E vai ser bom demais. 

sábado, 8 de janeiro de 2011

L U T O

Dissesse não
(qualquer coisa teria sido melhor que esse silêncio)

Dessa vez me esforcei pra chorar e não consegui

Mas nada como uma boa raiva que me faz andar pra frente

Sem olhar pra trás

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

ANTES QUE VOCÊ MORRA


Também eu custo a crer nessa que vou contar:  pensei que se morresse hoje, morreria feliz !

Logo eu, que nunca penso na morte, não dessa forma.

Logo eu, que me sinto mais viva do que nunca.

Logo eu, que ainda tenho tanto a fazer e a conquistar e a viver.

Fiz as pazes comigo. Completamente. Me olhei nos olhos e me perdoei. Compreendi que esse tempo todo fiz o melhor que pude.

Aceitei essa mulher que diz o que pensa e faz o que tem vontade; que deseja conquistar o mundo e ter o melhor dos dois mundos: escolher sem perder.

Impossível. Hoje ela sabe.

E aceita. Escolhe valorizar o que tem, e fica emocionada.

Sente-se como aquele personagem do filme "Beleza Americana" (seu filme preferido): " Às vezes há tanta beleza no mundo, que eu sinto que não vou aguentar. E meu coração parece que vai sucumbir".


E chora.
 

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

CURTINHAS

Pode parecer que deixo tudo à mostra na vitrine
Mas há muito estoque por aqui
E são só meus os meus segredos

...

Alguns homens falam exatamente o que eu quero ouvir
E tenho vontade de perguntar: "Você lê meu blog?"
Na verdade, tenho vontade de afirmar: "Você lê meu blog, né ?"

Mas se ele disser que não, vou ficar decepcionada.

...

- Gabi, me dá os parabéns ?
- Parabéns ! É seu aniversário ?
- Não. É que a mamãe conseguiu um emprego melhor.
- Ah....A vovó já te deu os parabéns ?
- Já.
- Vou falar com ela !
- Vovó, vovó ! 
- Oi, Gabi.
- A mamãe conseguiu um emprego melhor ! Agora ela vai poder me dar presentes caros !

...

Esse blog só me traz amigos e alegrias.
E quando alguém comenta o que escrevo, só falto morrer de felicidade !

DIVÃ



Uma delícia rever o "Divâ", que a Globo exibiu hoje.
A Gabi até me deixou assistir.
Nas cenas de sexo, ela me perguntava:" O que eles estão fazendo?"
E eu respondia "Estão brincando de fazer cócegas".
(Não deixa de ser verdade)

Acredito que todas as mulheres se identificam com a Mercedes, personagem principal. Eu me identifico. O diálogo final dela com o ex marido (comparando-o a um vestido Armani) é perfeito; eu diria isso para o meu ex (marido), sem tirar nem pôr.

Também fiquei a pensar sobre o que ela falou depois de ter um caso extra-conjugal: "Sexo com amor é bom, mas sem amor é melhor ainda ". Achei o máximo.

Mas como nem tudo na vida é sexo, (que pena) também pensei que essa história da Mercedes tem absolutamente tudo a ver com uma frase que escolhi para 2011: "não há nada a corrigir ou a consertar em nós,  a não ser melhorar a nossa própria forma de ver as coisas".

2011 é meu.



segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

ANO NOVO, EMPREGO NOVO

Depois de sete anos, volto ao Serviço Público.

O mundo dá voltas, não ? 

Indo pra São Paulo tomar posse !!!!

domingo, 2 de janeiro de 2011

Sobre 2010



Esse ano eu quis mais. Acreditei  que merecia. Então as coisas começaram a acontecer.

Cansei de me encolher, de me defender, de me contentar com pouco. 

Então tentei novos caminhos. Segui experimentando e arriscando. Errei e acertei. Aprendi muito.

Foi um ano bem movimentado, do jeito que eu gosto: o esperado, o inesperado. Muita coisa acontecendo para o bem e para o mal. Na verdade o "mal" foi apenas teste de fé e paciência. No fim deu tudo certo.

Também saí do casulo - e do celibato. Não combina muito comigo. Melhor mesmo é se abrir para a vida ( e para quem vale a pena) Foi só ensaio; mas é um começo.

Os planos para 2011 são muitos. A lista é grande, mas tenho o cuidado de não transformá-la em obrigação. O que mais quero é continuar conectada com os meus desejos: triviais, espirituais, mundanos ou profundos, não importa: são meus. Eu quero.

Para isso é preciso enfrentar medos e limitações. Não é fácil. Mas como eu já escrevi aqui: se fosse fácil, que graça tinha ?

É como diz Guimarães Rosa: "o que  a vida quer da gente é coragem".

Que seja. Estou pronta.