
Ele me colocou num pedestal e lutou pra me alcançar.
Fez de tudo pra me conquistar.
Prometeu mundos e fundos, tentou me comprar.
Eram flores, ingressos, viagens, presentes.
Bem que tentamos brincar de casinha.
Arriscamos planos e umas viagenzinhas.
Mas o que era aquilo, enfim ?
Sexo disfarçado de amor ?
Simbiose, paixão, ilusão, utopia ?
Eu não entendia.
Como podia estar sozinha, carente
ao lado de um homem tão decente?
Bonito, respeitado, apaixonado ?
Demorei pra perceber que ele era autoritário.
Apaixonado por quem, se ele não me percebia ?
Nessa "viagem" eu não existia, só a imagem que ele fazia
Ele me gostava de branco, eu uso preto
Me desejava pálida, gosto de sol
Me queria sempre doce, meiga e delicada, princesa plácida
Mas eu enfureço como as ondas, dou samba, falo palavrão
Sofro de sinceridade crônica e faço o que quero: a conta chega, eu pago o preço.
É, eu sei que ele parecia perfeito me cobrindo de presentes , causando inveja às desatentas
(pois quem prestasse atenção, veria: era tudo onde, quando e como ele queria)
Então ele dava, mas eu não recebia
Na verdade eu sou fácil, tão fácil de agradar
Mas pra isso é preciso me enxergar
Saber que gosto de cores, vou atrás de sabores
Mas rejeito receitas prontas, gosto de me aventurar
Não é preciso entender (nem mesmo saber)
das minhas taras, das minhas fraquezas
Mas essa coisa de me por em qualquer lugar
Jogar num altar e depois tirar
Francamente, não dá
Mas será que não dava pra contemporizar ?
Negociar, ceder aqui e acolá ?
Só que o negócio dele era manipular, dominar. Ganhar.
E como eu também não sou assim tão fácil de lidar, vamos combinar
E pra eu ser feliz basta uma voltinha, um blog, uma roda de capoeira, uma poesia
Fiz minha mala e fui viver o maior dos luxos: a liberdade de ser euzinha.
Fez de tudo pra me conquistar.
Prometeu mundos e fundos, tentou me comprar.
Eram flores, ingressos, viagens, presentes.
Bem que tentamos brincar de casinha.
Arriscamos planos e umas viagenzinhas.
Mas o que era aquilo, enfim ?
Sexo disfarçado de amor ?
Simbiose, paixão, ilusão, utopia ?
Eu não entendia.
Como podia estar sozinha, carente
ao lado de um homem tão decente?
Bonito, respeitado, apaixonado ?
Demorei pra perceber que ele era autoritário.
Apaixonado por quem, se ele não me percebia ?
Nessa "viagem" eu não existia, só a imagem que ele fazia
Ele me gostava de branco, eu uso preto
Me desejava pálida, gosto de sol
Me queria sempre doce, meiga e delicada, princesa plácida
Mas eu enfureço como as ondas, dou samba, falo palavrão
Sofro de sinceridade crônica e faço o que quero: a conta chega, eu pago o preço.
É, eu sei que ele parecia perfeito me cobrindo de presentes , causando inveja às desatentas
(pois quem prestasse atenção, veria: era tudo onde, quando e como ele queria)
Então ele dava, mas eu não recebia
Na verdade eu sou fácil, tão fácil de agradar
Mas pra isso é preciso me enxergar
Saber que gosto de cores, vou atrás de sabores
Mas rejeito receitas prontas, gosto de me aventurar
Não é preciso entender (nem mesmo saber)
das minhas taras, das minhas fraquezas
Mas essa coisa de me por em qualquer lugar
Jogar num altar e depois tirar
Francamente, não dá
Mas será que não dava pra contemporizar ?
Negociar, ceder aqui e acolá ?
Só que o negócio dele era manipular, dominar. Ganhar.
E como eu também não sou assim tão fácil de lidar, vamos combinar
E pra eu ser feliz basta uma voltinha, um blog, uma roda de capoeira, uma poesia
Fiz minha mala e fui viver o maior dos luxos: a liberdade de ser euzinha.
Voltei Carlinha!
ResponderEliminarAdorei o texto! Como sempre!
Seu niver ta chegando né?!
Beijok
Ah, lindona , que bom que voltou !
ResponderEliminarSó não gostei que vc (tb) vai me abandonar no meu aniversário...snif !