quarta-feira, 3 de agosto de 2011

BOCA SUJA

Dica do professor de Processo Penal: "Anota os prazos numa folha separada, porque prazo sempre cai. E se você não anotar tudo na mesma folha, vai perder um tempão na hora de estudar, procurando a porra do artigo" A porra do artigo. Adorei. (Para ser justa, preciso dizer que ele é nordestino e no nordeste "porra" é praticamente uma interjeição qualquer)

De qualquer maneira, para fazer a minha seção de terapia habitual, devo confessar que adoro homem que fala palavrão. Deliro quando o juiz entra na sala com seu terno  bem cortado e todos os  palavrões do mundo.

Uma vez eu escrevi "Adoro homem que fala palavrão. "Porra", "caralho" me dá tesão."

Pesado esse, né? Tem gente que vai me apedrejar.

Mas palavrão pra mim só é demais em filme nacional (porque chega uma hora que a gente só presta atenção no palavrão) e na boca da Dercy Gonçalves (nunca consegui gostar dessa mulher. Aliás, ela morreu mesmo?) É claro que palavrão num centro espírita, também, nem pensar. E já ia me esquecendo: tem um, filho único, que eu não consigo dizer. Acho horrível, abominável. O "bu......Não, não. Pelo menos esse eu não falo. Conta algum ponto a meu favor?

Eu devo ter algum problema.

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