quarta-feira, 17 de agosto de 2011

INSENSATA COMBINAÇÃO

Novela  é uma coisa engraçada: você pode não assistir um só capítulo, mas sabe o que acontece e o que vai acontecer. É claro que estou falando da novela das nove da Globo.


Impossível escapar das manchetes das revistas, das intermináveis chamadas, das discussões “produtivas” nos programas de televisão.

Já gostei de novelas, e ainda gosto do (autor) Manoel Carlos. Mas as mudanças bruscas que costumam acontecer no enredo e (principalmente) na personalidade dos personagens acaba com qualquer possibilidade de envolvimento por parte do telespectador ; assim que ele começa a se identificar
com um personagem, por exemplo, este vira outra pessoa. Quem é o personagem, aliás? Nem o autor sabe.


Essa obra “aberta” é tão aberta que se perde no meio (ou no início) do caminho. Mas o pior é a “criatividade” dos autores. É claro que uma boa novela que se preze vai tratar de conflitos familiares e desencontros amorosos, e às vezes, de um bom suspense. Mas “chupar” (desculpe, mas não foram referências) numa só novela, histórias como “ O Conde de Monte Cristo” (Gloria Pires e o vilão Léo); “Amor sem escalas” ( Tarcísio Meira e Ângela Vieira), “A Partida” (Lázaro Ramos e Milton Gonçalves na última cena) -  e isso porque eu devo ter visto uns três capítulos - sinceramente, não dá.

Assim, até eu.

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