Minha meia dúzia de leitores fiéis talvez esteja cansada de um dos meus temas recorrentes: a minha relação com meu pai. ( Só para constar: do tema "sexo"eles não se cansam nunca)
Bem, esse ano eu não levei flores para o cemitério. Eu não prestei atenção na letra da música do Fábio Junior. Não, esse ano eu não chorei.
Apenas torci para o pai da minha filha cumprir a promessa de passar esse dia com ela, coisa que felizmente ele fez.
Não pude deixar de pensar que o "Dia dos Pais" não pode, nem de longe, ser comparado ao "Dia das Mães" comercialmente. E que isso reflete nossa realidade social: um grande número de pais ausentes. E bota "ausente" nisso.
Então eu me limitei a agradecer o fato de ter tido não apenas um pai presente, mas o "o melhor pai do mundo"; o fato desse dia dos pais ter sido, apesar dos pesares, um dia muito agradável.
Não se trata de se contentar com pouco, mas de lidar com realidades.
É hora de crescer.
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