Quando prestei vestibular pra Publicidade na Casper Líbero, o tema da redação (que se não me engano valia 50% da prova) era "A Paixão pelo Futebol". Gelei. A única coisa que sabia sobre futebol é que onze jogadores correm atrás de uma bola. Ah ! E que a bola deve entrar no gol. Por mais que tivesse ouvido sobre Pelé, Zico, Copas do Mundo e jogos do Flamengo, (venho de uma família de flamenguistas, e eles costumam ser fanáticos) não conseguia lembrar de nada que servisse de inspiração para o texto.
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Bom, nada sei sobre futebol, mas - graças aos céus - sei alguma coisa sobre paixão. E foi sobre isso que escrevi: o ser humano e a paixão, tangenciando sobre o futebol, ficando na superfície mesmo, pra não dar muito furo.
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Acabei tirando nota 9,0 na redação, que me remeteu a um incrível décimo lugar na classificação final. Foi muito bom ter lembrado disso, e escrevo para não esquecer, pois achava que nem ia passar naquela prova.
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Bom, nada sei sobre futebol, mas - graças aos céus - sei alguma coisa sobre paixão. E foi sobre isso que escrevi: o ser humano e a paixão, tangenciando sobre o futebol, ficando na superfície mesmo, pra não dar muito furo.
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Acabei tirando nota 9,0 na redação, que me remeteu a um incrível décimo lugar na classificação final. Foi muito bom ter lembrado disso, e escrevo para não esquecer, pois achava que nem ia passar naquela prova.
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E só lembrei por causa do Flamengo, por quem me peguei torcendo freneticamente hoje. O futebol me lembrou a paixão, que me lembrou o episódio .....
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E pra completar deu Flamengo, para alegria do Paulinho, dad (onde estiver) tio Luis, Alexandre, Miriam, João (da Marcinha) e essa torcida ma-ra-vi-lho-sa !!!
adoro passar por aqui e ler seus textos! muitas vezes não sei o q escrever, mas sempre leio, e como volto e pq gosto! vc é mesmo uma pessoa querida! bjos LICA
ResponderEliminarCarlucha, não sei se somos fanáticos: Chamamos a camisa rubro-negra de manto sagrado, dizemos que é a nossa segunda pele e que, em nossas veias, o sangue é vermelho e preto.
ResponderEliminarOntem, após descobrir o canal que estava passando o jogo (sim, em SP a BAND não passou), vesti meu manto, a Flávia vestiu o dela (para dar sorte, porque ver o jogo era pedir demais) e coloquei ao meu lado o manto do meu pai, a camisa branca que ele adorava. Nada demais, só um desejo nada secreto de que estivéssemos assistindo a mais uma final juntos.
Nesse domingo, após uma vitória tão marcante como improvável, minha vontade não era simplesmente de comemorar, mas de ligar para ele e dizer que a nosso verdadeiro fanatismo não era bem pelo Flamengo, mas por estarmos juntos com o Flamengo.
E que a paixão que envolve o ser humano e o futebol, em nosso caso, era amor de verdade.
Bjs