Às vezes tenho vontade de excluir meu blog antigo. É estranho ler sobre emoções passadas sobre fatos passados, e sempre com aquela exposição básica. (quem acha que me exponho nesse blog não viu nada). Mas meu apego às recordações escritas ainda não me deixou fazer isso. Por mais que seja estranho, é também interessante ler sobre o passado com um novo olhar, uma nova perspectiva. Fora que sempre é possível encontrar algum tesouro, como esse poema que meu tio escreveu pra mim quando eu era criança e eu acabei postando lá:
POEMA DO MEU TIO MARCELO
Gosto da maneira como você me chama
De como você me olha
Eu sei que você gosta de mim
Tua ternura me faz calar
Paro, te olho, te abraço
Te adoro menininha
Por favor não durma neném
Não cresça, não fale
Fique sempre pequena
E nunca repare a tristeza do mundo
a maldade nas pessoas
e o ódio que aparece em tudo
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